sexta-feira, 29 de outubro de 2010

BioDesafios - Maratona de Ciências Naturais


Caros alunos:

Estejam atentos ao blogue porque serão lançados desafios!
Terão de pesquisar e responder acertadamente!

Bom Trabalho!




BIODESAFIO_8º ANO



Observas as imagens seguintes e identifica as respectivas relações bióticas:

Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Imagem 5
Imagem 6
Imagem 7


Imagem 8

Imagem 9

Imagem 10



Imagem 11

BIODESAFIO_9º ANO


A impossibilidade de um casal conceber filhos (infertilidade) pode ser ultrapassada recorrendo a técnicas de reprodução assistida, em que se utilizam procedimentos que tornam possível a fecundação, quando esta não se realiza por meios naturais. As técnicas mais utilizadas são a inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV). Distingue-as.

14 comentários:

  1. Inseminação artificial - A inseminação artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho reproductor da mulher.A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas de falópio. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.

    fertilização in vitro-A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in vitro), de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.


    José Pedro Lencastre de Oliveira 9ºB Nº13

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  2. Muito bem José Oliveira! Cuidado com os termos escritos em português do Brasil (sêmen e reproductor). Jo´sé, indica uma vantagem destas técnicas.

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  3. olá stora
    Inseminação Artificial:
    Para que o óvulo seja fertilizado, os espermatozóides devem percorrer um longo caminho desde o fundo vaginal, onde são depositados, até a parte final da trompa. Para a maioria das pessoas, esta distância pode parecer mínima, mas para o espermatozóide equivale a quilómetros de distância. Por isso que o homem precisa produzir milhões de espermatozóides móveis, pois o número de espermatozóides que consegue alcançar a parte final da trompa é muito pequeno se comparado aos milhares que iniciaram a jornada na vagina.
    O objectivo principal da inseminação artificial intra-uterina é facilitar ao máximo o encontro do óvulo com os espermatozóides. Para isto, realiza-se o preparo do sémen em laboratório, visando a selecção dos melhores e mais rápidos espermatozóides para serem depositados o mais próximo possível do local da fertilização: no útero e nas trompas. Além disso, o preparo do sémen promove a capacitação dos espermatozóides que adquirem movimentação mais rápida.
    Já a fertilização in vitro:
    A fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões (TE) tenta reproduzir em laboratório as condições necessárias para que ocorra a fecundação e as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário (FIGURA 10). A duração da etapa realizada in vitro, isto é, fora do organismo, é de aproximadamente 2 a 6 dias. Os espermatozóides e os óvulos são colocados dentro de um meio de cultura especial e cultivados a 37º C dentro de uma incubadora. A partir de então, irá acontecer a fertilização e o desenvolvimento embrionário inicial. Após esse período, o embrião ou os embriões formados serão transferidos para a cavidade uterina através de um cateter especial de plástico inserido através do colo do útero durante um exame ginecológico normal. Este procedimento é indolor, não havendo necessidade de anestesia.

    Brigado

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  4. Com o avanço da medicina,muitos casais nao podiam ter filhos,hoje são resolvidos graças ás técnicas de inseminação artificial e a fertilização in vitro.
    A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que acontece com a colocação de um número significativo de espermatozóides à volta de cada ovócito, tudo em ambiente laboratorial (in-vitro), procurando obter embriões de qualidade a transferir posteriormente para a cavidade uterina.
    A Inseminação artificial é um dos processos de procriação medicamente assistida utilizados em situações de infertilidade. Neste processo é permitido recorrer-se a sémen de um terceiro dador, no entanto esta situação só é contemplada pela lei quando, segundo os conhecimentos técnico-científicos existentes, não possa obter-se gravidez através de inseminação com sémen do marido ou daquele que viva em união de facto com a mulher a inseminar. O sémen do dador utilizado para inseminação artificial deve ser criopreservado.
    A inseminização artificial tem como vantagem:
    Como os espermatozóides são injetados além do colo do útero, esta técnica permite ainda aumentar o número de espermatozóides móveis, facilitando o encontro do óvulo com o espermatozóide.

    Patrícia Valadares.
    9ºB

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  5. Bom Trabalho Patrícia! Cuidado apenas com a utilização do termo óvulo (é ovócito ou oócito).
    A questão que coloco agora é: qual(ais) o(s) problema(s) ético(s) associados a estes métodos?

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  6. Bom Trabalho António! A primeira parte da tua pesquisa que refere a importância da distância elucida-nos do quão complexo é o fenómeno da fecundação.
    Indica em que situações de infertilidade (masculina e feminina) o método da FIV pode ser utilizada?
    Relativamente à figura 10 não a conseguimos visualizar.
    Cuidado com a utilização do termo óvulo!

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  7. A inseminação artificial é uma técnica simples, que consiste no depósito artificial do esperma no aparelho reprodutor feminino, sendo mais frequente realizá-lo no interior da cavidade uterina. Desta forma, tenciona-se diminuir a distância que separa o óvulo e o espermatozóide, e facilitar o encontro dos dois.

    Para que a inseminação artificial seja bem sucedida, é imprescindível que pelo menos uma das trompas de Falópio se encontre permeável. Além disso, o esperma do homem deve cumprir as exigências espermáticas mínimas (nos centros IVI, a concentração de espermatozóides móveis após a sua preparação em laboratório deve ser superior a 3 milhões).
    A preparação do esperma consiste na selecção e na concentração dos espermatozóides móveis, já que a sua baixa mobilidade é um dos factores que podem afectar negativamente a realização de uma gravidez. Para o efeito, são processadas amostras através de técnicas de capacitação ou de preparação seminal. Com estas técnicas de lavagem e de capacitação, eliminam-se o ejaculado dos restos celulares ou de espermatozóides mortos, imóveis ou lentos.

    VANTAGENS - Pouco invasivo; Método rápido e prático; Grandes hipóteses de fertilização em relação ao Coito Programado.

    DESVANTAGENS - Não tem eficácia em mulheres com trompas obstruídas; A fertilização pode não ocorrer, sendo preciso realizar mais um procedimento; Risco de gravidez múltipla.


    A Fecundação In Vitro (FIV) consiste na união do óvulo com o espermatozóide no cristal - in vitro -, com o objectivo de obter um número de embriões para transferir para o útero materno.

    Esta técnica, desenvolvida num laboratório de última geração, é utilizada quando os tratamentos prévios fracassaram, como na Inseminação Artificial. Além disso, é a solução para problemas de esterilidade derivados do factor masculino e do factor tubário - trompas de Falópio obstruídas - entre outros.

    A inseminação dos óvulos pode ser realizada mediante a técnica de FIV convencional ou da Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI), esta última indicada em casos de factor de esterilidade masculino grave, nos fracassos de fecundação anteriores com FIV, nos fracassos nos tratamentos prévios de Inseminação Artificial, ou em situações nas quais existe um número limitado de óvulos.

    VANTAGENS - A fertilização é confirmável.
    DESVANTAGENS - Tecnicamente complexa; Risco de gravidez múltipla; Preço/Custo.



    Ana Catarina Martins Barroso 9ºA, nº3

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  8. leia.se´"ovócito" onde se encontra "óvulo".... :D

    Ana Catarina

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  9. fertilização in vitro - A grande vantagem da fertilização in vitro / ICSI é a avaliação que pode ser realizada nos óvulos e a fertilização e desenvolvimento dos pré-embriões que podem ser acompanhadas em laboratório, permitindo maiores informações.

    inseminação artificial - Pouco invasivo
    Método rápido e prático

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  10. A inseminação artificial consiste em estimular a ovulação da mulher através de um tratamento hormonal e depois transferir o sémen previamente colhido e trabalhado em laboratório para a cavidade uterina no momento da ovulação. Com esta técnica, a fecundação ocorre espontaneamente dentro do organismo materno. É um método mais barato e tem um índice de gravidez de cerca de 15%.


    A fertilização in vitro (conhecida como FIV), por sua vez, induz uma produção múltipla de óvulos da mulher com altas doses de hormônios. Em seguida, os ovócitos são colhidos em uma clínica antes da ovulação.Estes são fecundados em laboratório com os espermatozoides selecionados. Alguns dias depois é feita a transferência de embriões para a cavidade uterina. Este é um tratamento bem mais caro do que a inseminação, mas obtém taxas de sucesso em torno de 40%, dependendo da idade da mulher.


    Cátia Daniela 9ºA nº9

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  11. Muito Bem Cátia Daniela! Cuidado com o termo óvulo, deve dizer-se ovócito!
    Gostei da referência às taxas de sucesso de cada método uma vez que, muitos casais criam elevadas expectativas! Cada caso é um caso e não nos podemos esquecer que são processos com alguma complexidade.

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  12. A inseminação artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.
    A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.
    A inseminação intra-uterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos dadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides.
    Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas.
    Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196 °C, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.

    A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in vitro), de um número significativo deespermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito II, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.
    Para a execução desta técnica exige-se uma prévia estimulação ovárica (ovariana) através de medicamentos adequados (gonadotrofinas) e acompanhamento médico regular (exames de ultra-som transvaginal e dosagens hormonais seriados), de forma a controlar os efeitos dessa estimulação e definir o melhor dia para a coleta dos oócitos. Cerca de 34 - 36 horas antes dessa coleta (ou captação) é administrada uma injeção de gonadotrofina coriónica (um tipo de hormônio produzido pela placenta) que provoca a maturação oocitária, vindo a permitir a sua captação por aspiração através de uma agulha especial. Essa captação é realizada com a ajuda do ultra-som transvaginal, que auxilia o médico a guiar a agulha em direção aos folículos ovarianos (pequenas bolhas de líquido situadas dentro de cada ovário e que contêm os oócitos) durante o procedimento. Os oócitos assim obtidos são encaminhados ao laboratório de embriologia, anexo à sala de coleta, onde serão classificados e ambientados em um meio de cultura especial, sob condições de temperatura e pressão constantes (estufas especiais). Depois de 2 a 4 horas de ambientação numa estufa especial, os oócitos estarão prontos para a fertilização.


    Flávia Gomes 9ºA Nº13

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  13. Bom Trabalho José Lencastre. Mais uma vez, cuidado com a utilização do termo óvulo!

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  14. Caros Alunos! Parabéns pelo vosso trabalho! Cada um com o seu contributo, enriqueceram este biodesafio!
    Até breve...com mais desafios!

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